
Sua viagem para Nova York está se aproximando. Umas das cidades mais visitadas dos EUA te espera com diversas atrações e o seu roteiro já está pronto. Agora, chegou o momento de planejar a parte financeira e fazer o câmbio, lembrando que a legislação brasileira permite que cada pessoa leve até 10 mil dólares* ou o equivalente a esse valor em outra moeda sem a necessidade de declaração.
Caso você pretenda levar um valor superior a 10 mil dólares em espécie, o mesmo deve ser declarado à Receita Federal Brasileira antes da sua viagem para Nova York por meio da Declaração Eletrônica de Bens de Viajantes (e-DBV). Mas hoje em dia há formas bem mais práticas de se levar dinheiro para uma viagem.
Veja tudo neste guia de como levar dinheiro para os EUA.
Como trocar reais por dólares?
Existem diversas maneiras de fazer isso, cada uma com suas vantagens e desvantagens. O ideal é que você faça o câmbio antes de viajar para os Estados Unidos, ainda no Brasil, para evitar complicações. Veja as principais formas de trocar reais por dólares e seus prós e contras:
Casas de câmbio
Levar dinheiro em espécie (papel) é uma das opções mais comuns para turistas, pois proporciona controle imediato sobre os gastos e evita as taxas de câmbio adicionais que podem ser aplicadas por cartões ou bancos.
No entanto, carregar grandes quantias de dinheiro traz riscos de segurança, além de limites legais para viagens internacionais, como já falamos acima.
Prós:
- Aceitação universal: dinheiro físico é aceito em qualquer lugar, desde grandes lojas até pequenos vendedores de rua, o que elimina a dependência de sistemas eletrônicos ou o risco de problemas com cartões.
- Controle sobre o câmbio: o turista pode comprar dólares no Brasil quando a taxa de câmbio estiver favorável e garantir que o valor não flutuará durante a viagem.
- (Quase) sem taxas adicionais: ao usar dinheiro em espécie, você não paga as tarifas e encargos que acompanham os cartões de crédito.
Contras:
- Risco de roubo ou perda: carregar grandes quantidades de dinheiro pode torná-lo vulnerável a furtos ou assaltos, especialmente em áreas turísticas movimentadas.
- Inconveniência: guardar e contar grandes quantias de dinheiro pode ser incômodo, além de precisar de soluções seguras, como cofres, para armazená-lo na hospedagem.
- Limites de valor: existe um limite de US$ 10 mil dólares que pode ser levado para os EUA sem necessidade de declaração na alfândega. Valores acima disso exigem declaração formal e podem gerar complicações.
- Dólar mais caro: na compra nas casas de câmbio se paga pelo dólar turismo, que costuma ser em torno de vinte centavos mais caro que o dólar comercial, além de taxas de spread que costumam ser altas.
Cartão de crédito
O cartão de crédito já foi uma das opções mais populares para turistas brasileiros por oferecer praticidade, conveniência e segurança. Além disso, em caso de perda ou roubo, o cartão pode ser bloqueado rapidamente.
Prós:
- Segurança: em caso de perda ou roubo, você pode bloquear o cartão rapidamente e evitar perdas financeiras significativas.
- Benefícios adicionais: muitos cartões de crédito oferecem recompensas, como pontos ou milhas, além de seguro-viagem e proteções contra fraudes.
- Conveniência: você não precisa carregar grandes quantias de dinheiro, e o cartão costuma ser amplamente aceito nos EUA, especialmente em estabelecimentos maiores.
Contras:
- Taxas elevadas: o IOF para transações no exterior com cartão de crédito é de 4,38%, além das possíveis variações no câmbio, que podem resultar em um custo inesperado no momento de pagar a fatura.
- Dólar mais caro: os cartões de crédito geralmente fazem a conversão pelo dólar turismo, que costuma ser em torno de 20 centavos mais caro que o dólar comercial. Além disso, a taxa de spread de câmbio das instituições financeiras costuma ser alta também.
- Taxas de conversão e juros: Se você não pagar a fatura integralmente, os juros sobre compras internacionais podem ser bastante elevados.
- Aceitação limitada em pequenos estabelecimentos: embora amplamente aceito, alguns pequenos estabelecimentos podem preferir dinheiro ou cartões de débito.
Cartão de Débito Internacional + conta global
O cartão de débito internacional é outra opção para quem deseja evitar carregar grandes quantias de dinheiro. Além de efetuar pagamentos de forma segura e com menores taxas em comparação aos cartões de crédito, alguns permitem sacar dinheiro diretamente de sua conta em caixas eletrônicos pelo mundo.
Prós:
- Controle financeiro: como o valor é debitado diretamente da conta, não há risco de gastar mais do que você possui, o que é útil para quem quer manter o controle sobre o orçamento. Caso você precise de mais dinheiro ao longo da viagem, há opções de contas que oferecem conversão instantânea via PIX.
- Taxas mais baixas que o crédito: paga-se IOF de apenas 1,1% na conversão de reais para dólares nos depósitos, uma taxa bem mais baixa que os 4,38% cobrados pelo cartão de crédito nas compras internacionais. Na hora de usar o cartão de débito, como seu dinheiro já está em dólar, não há IOF nas compras.
- Dólar mais barato: a conversão geralmente é feita pelo dólar comercial, que costuma ser em torno de 20 centavos mais barato que o dólar turismo cobrado pelas casas de câmbio e cartões de crédito.
- Saque em caixas eletrônicos: se precisar de dinheiro em espécie, você pode sacar diretamente em caixas eletrônicos nos EUA, o que pode ser útil para emergências ou pequenas compras. Algumas contas e cartões oferecem opção de saques gratuitos, sem cobrança de tarifas.
Contras:
Limites de saque: alguns cartões impõem limites diários de saque, o que pode ser um inconveniente em situações de emergência. Verifique sempre qual o limite diário que você tem programado com a sua instituição.
Taxas de saque internacional: sacar em caixas eletrônicos pode resultar em taxas adicionais cobradas pelo banco emissor e pela instituição financeira americana. Procure opções que ofereçam saques gratuitos.
Outras dicas importantes:
- Compare as custos x benefícios: Antes de realizar a troca, compare as taxas de câmbio oferecidas por diferentes instituições, se há cobrança de mensalidades ou anuidades, e o que mais o cartão oferece, como por exemplo Programa de Recompensas.
- Informe seu banco: Comunique seu banco sobre sua viagem e, mesmo que você não tenha a intenção de usar seu cartão do Brasil durante a viagem, ative ele para o uso no exterior para evitar bloqueios e poder usá-lo em situações de emergência. Até mesmo cartões de crédito internacionais precisam ser habilitados para o uso no exterior.
- Leve um pouco de dinheiro em espécie: É útil ter uma pequena quantia em dólares para pequenas compras ou emergências. Tente pegar notas de valores mais baixos.
- Consulte a cotação do dólar: Acompanhe a cotação do dólar nos meses anteriores à sua viagem para ter uma ideia da variação e se planeje para ir comprando dólares aos poucos, fazendo assim um preço médio.
Qual é a melhor opção para levar dinheiro para os EUA?
A escolha da melhor forma de levar dinheiro para os EUA depende do seu perfil e das suas necessidades. Avalie os prós e contras de cada opção e escolha aquela que melhor se adapta à sua viagem.
Pensando em facilidade, o cartão de débito internacional é uma ótima opção para quem deseja evitar carregar grandes quantias de dinheiro em espécie. Além de efetuar pagamentos de forma segura e com menores taxas em comparação aos cartões de crédito, alguns permitem sacar dinheiro diretamente de sua conta em caixas eletrônicos pelo mundo.
Inclusive, já existe no Brasil conta global com cartão de débito internacional que possui programa de recompensas com cashback em dólar e troca por passagens e hospedagens, como a gente vê em alguns cartões de crédito, mas sem a necessidade de pagar anuidade.
Esse tipo de plataforma costuma oferecer taxas de câmbio mais próximas do valor real de mercado — por exemplo, com conversão para o dólar comercial, mais barato que o turismo.
Além disso, uma conta internacional com cartão de débito traz mais praticidade e segurança, já que você não precisa carregar grandes quantias de dinheiro em espécie e ainda pode sacar dólares se necessário, geralmente com taxas reduzidas.
Uma boa conta global deve ser 100% digital e oferecer um aplicativo intuitivo, que permita o controle total das finanças, com transferências internacionais e conversões de moedas de forma simplificada, inclusive via PIX. Possuir integração total com carteiras digitais é outro grande diferencial.
Quanto vou gastar na minha viagem para Nova York?
Nova York é uma cidade vibrante e cheia de atrações, mas também é conhecida por seu alto custo de vida. A boa notícia é que é possível adaptar seu orçamento e aproveitar ao máximo a sua viagem. O valor que você gastará por dia dependerá muito do seu estilo de viagem, dos lugares que você escolher visitar e das atividades que você planeja fazer.
É difícil calcular um valor exato, pois os gastos podem variar bastante. No entanto, podemos te dar uma ideia geral dos custos médios por dia para que você adapte à sua realidade e planos de viagem:
Transporte:
- Metrô: Um passe semanal (7 dias) ilimitado para o metrô de Nova York custa cerca de 33 dólares*. Se você usar o transporte público com frequência, esse passe pode ser uma boa opção e te fará economizar.
- Ônibus: O valor da passagem de ônibus é similar ao do metrô, cerca de 3 dólares*.
- Táxi e Uber: Essas opções são mais caras, mas podem ser convenientes para longas distâncias ou em horários de pico.
Comida:
- Refeições: Uma refeição rápida em uma lanchonete comum pode custar cerca de 10 a 15 dólares*. Um jantar em um restaurante mais sofisticado pode custar facilmente 50 dólares* ou mais por pessoa. Consulte sempre o cardápio antes de pedir.
- Supermercado: Se você preferir cozinhar, os preços dos alimentos em supermercados são um pouco mais altos do que no Brasil, mas você pode encontrar boas opções em mercadinhos de bairro.
Passeios:
- Atrações turísticas: Os ingressos para museus, shows e outras atrações turísticas podem variar bastante. É recomendável comprar ingressos online com antecedência para evitar filas e garantir os melhores preços. Outra dica é comprar um CityPass se você planeja ir a diversas atrações turísticas.
- Atividades: Se você gosta de fazer compras ou curtir a vida noturna, em bares e baladas, esses gastos também devem ser considerados.
Dicas para economizar em Nova York
- Planeje suas refeições: Leve lanches para os passeios, e procure restaurantes com menus mais acessíveis. Peça “tap water” (água cortesia da casa) quando for a um restaurante.
- Aproveite atividades ao ar livre: Muitos parques em Nova York são gratuitos e oferecem uma ótima oportunidade para relaxar e apreciar a cidade.
- Utilize o transporte público: O metrô e os ônibus são as formas mais eficientes e econômicas de se locomover pela cidade. Nova York também é fácil de ser explorada a pé.
- Compre ingressos com antecedência: Muitas atrações turísticas oferecem descontos para quem compra os ingressos online. Além disso, você evita filas.
- Explore bairros menos turísticos: Você encontrará opções mais baratas de comida e hospedagem em bairros como Brooklyn e Queens.
Quanto levar em reais para Nova York?
Para ter uma ideia mais precisa de quanto levar em reais, você precisará converter a moeda com a cotação do dia da sua viagem e considerar seus gastos pessoais. Utilize um conversor de moedas online para verificar a cotação do dia.
Importante:
- Imprevistos: Sempre reserve uma quantia extra para imprevistos, como compras de última hora ou emergências médicas.
- Seguro viagem: É altamente recomendado contratar um seguro viagem que cubra despesas médicas e outros imprevistos. Consulte se seu cartão de crédito oferece essa opção ou contrate à parte antes de viajar.
O custo de sua viagem para Nova York dependerá de suas escolhas e prioridades. Com um bom planejamento e as dicas deste guia de como levar dinheiro para Nova York, você pode aproveitar tudo o que a cidade tem a oferecer sem gastar muito.
*Os preços podem variar e é importante pesquisar antes de sua viagem.
Viaje sem preocupações
O Cartão da Conta Global Webull é aceito em mais de 180 países, e você pode realizar saques grátis em mais de 42.000 caixas eletrônicos. Além disso, não tem IOF nas compras em dólar, apenas IOF de 1,1% no depósito e 0,38% no saque.
*A Webull Brasil é uma empresa de tecnologia, não um banco. Os serviços bancários são oferecidos através do Stearns Bank, N.A., membro da FDIC. O Cartão de Débito da Webull é emitido pelo Stearns Bank, N.A., sob licença da Mastercard, U.S.A. Inc., e é aceito em qualquer lugar onde cartões de débito Mastercard sejam aceitos. Depósitos em contas aprovadas são garantidos pelo seguro FDIC até $250.000 por depositante no Stearns Bank, N.A., em caso de insolvência do banco. Este seguro se aplica apenas aos fundos depositados no Stearns Bank, N.A.