
Você provavelmente já ouviu falar de turismo sustentável. Talvez até já pratique: evita plástico, respeita trilhas, escolhe hospedagens mais ecológicas. Ótimo começo. Mas, se depender de um novo movimento que vem ganhando força, isso não é mais suficiente.
A ideia agora é outra: em vez de apenas não causar impacto, por que não causar impacto positivo? Esse é o princípio do turismo regenerativo — uma forma de viajar que não se contenta em preservar, mas busca recuperar, reequilibrar e até melhorar o lugar visitado.
Sim, dá pra curtir a viagem e, ao mesmo tempo, fazer a diferença.
De onde veio isso?
O conceito vem da agricultura regenerativa, aquela que não só evita degradar o solo, mas ajuda a curá-lo. Quando levado ao turismo, vira uma provocação: será que estamos realmente devolvendo algo aos lugares incríveis que visitamos?
Durante a pandemia, muita gente se fez essa pergunta. E com razão. O turismo em massa deixou rastros profundos em várias partes do mundo: cidades sufocadas por visitantes, comunidades excluídas do lucro, natureza explorada até o limite.
Uma pesquisa da Skyscanner feita em 2022 revelou que 68% dos viajantes globais querem que suas viagens tenham um impacto positivo no destino. Ou seja: há uma vontade real de fazer diferente. Falta agora transformar esse desejo em prática.
Regenerar na prática
Tem gente colocando isso em ação. No Havaí, o programa “Mālama Hawai‘i” convida turistas a se envolverem com o cuidado da terra, como plantio de taro ou limpeza de praias. Em troca, muitos hotéis oferecem diárias com desconto. No fundo, é uma forma de dizer: “Seja bem-vindo, mas colabore”.
Na Costa Rica, a Certificação para Turismo Sustentável — que, na prática, já incorporou ideias regenerativas — reconhece empresas que trabalham com impacto social e ambiental real. Mais de 400 negócios já foram certificados.
E nem é preciso ir tão longe. No Brasil, iniciativas como o Vivejar e a Rede Tucum promovem experiências de turismo comunitário na Amazônia, no Vale do Jequitinhonha e em outras regiões, conectando viajantes com histórias, saberes e projetos que transformam realidades locais.
Como começar?
Não precisa virar voluntário em tempo integral. Mas dá pra repensar algumas escolhas:
- Prefira hospedagens que envolvem a comunidade local (e não grandes redes internacionais);
- Procure operadores de turismo que respeitem a cultura e o meio ambiente;
- Se possível, participe de alguma atividade que retribua: desde um mutirão de plantio até uma oficina com moradores;
- Pergunte. Informe-se. Entenda onde você está pisando.
Turismo regenerativo é sobre sair do previsível e se engajar de verdade com o lugar, com as pessoas e com o que o destino representa.
Não é só viagem, é conexão
Mais do que uma tendência, o turismo regenerativo é um convite: para olhar com mais atenção, se envolver com mais empatia e, sim, se responsabilizar. Porque viajar não precisa ser um ato de consumo. Pode ser um ato de cuidado.
E o melhor: cuidar também faz parte da aventura.
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