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Checklist de viagem internacional longa nos EUA: o que organizar antes de embarcar

Documentos para brasileiros em viagem de longa duração aos EUA

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Planejar uma viagem internacional longa para os Estados Unidos exige mais do que apenas escolher a passagem aérea. É preciso reunir documentos específicos, organizar as finanças, definir onde morar, contratar um bom seguro saúde e preparar uma mala estratégica para o período de estadia. 

Ao contrário de uma viagem curta, uma temporada prolongada pede atenção a detalhes que vão impactar diretamente na sua rotina, conforto e segurança no novo país. Neste guia, reunimos os principais pontos que você deve considerar antes de embarcar rumo a uma experiência internacional mais tranquila e bem estruturada.

Documentos para brasileiros em viagem de longa duração aos EUA

passaporte
Passaporte (Crédito: Adobe Stock)

Organizar os documentos certos é o primeiro passo para uma temporada bem-sucedida nos Estados Unidos. Diferente de uma viagem curta de turismo, uma estadia prolongada exige atenção redobrada às exigências legais, sanitárias e migratórias.

O visto americano, por exemplo, precisa ser adequado ao objetivo da sua viagem. Para programas de estudo, o F-1 é o mais comum. Para intercâmbios culturais, o J-1. E, em algumas situações específicas, o B-2 pode ser utilizado para estadias mais longas de lazer, desde que respeitados os limites de permanência. A entrevista no consulado, o pagamento das taxas e o preenchimento do formulário DS-160 são etapas obrigatórias — e devem ser feitas com antecedência.

O passaporte também deve estar dentro do prazo. A recomendação é que ele tenha pelo menos seis meses de validade além da data de retorno prevista. Se estiver próximo de vencer, providencie a renovação antes mesmo de iniciar os trâmites do visto.

Além disso, dependendo do tipo de visto, pode ser necessário apresentar comprovantes de vacinação, como no caso de instituições que ainda exigem imunização contra COVID-19. Não deixe de verificar também a necessidade de comprovante de hospedagem e meios de sustento — extratos bancários, carta de custeio ou comprovante de bolsa, se for o caso.

Planejamento financeiro para estadias prolongadas nos Estados Unidos

dinheiro em espécie
Dinheiro em espécie (Crédito: Adobe Stock)

Ter um bom planejamento financeiro é essencial para quem vai morar fora do Brasil, ainda que por um período limitado. Afinal, os custos com moradia, alimentação, transporte, saúde e lazer podem ser elevados, especialmente em grandes centros urbanos americanos.

O primeiro passo é montar um orçamento mensal realista. Isso inclui estimar todos os gastos fixos e variáveis e somar uma margem de segurança para imprevistos. Sites como Expatistan e Numbeo ajudam a entender o custo de vida em diferentes cidades americanas. Nova York, por exemplo, é significativamente mais cara do que cidades como Austin ou Orlando.

Outro ponto importante é entender as opções de pagamento disponíveis. Cartões de crédito internacionais emitidos no Brasil costumam cobrar IOF de 3,5% e convertem o dólar para reais apenas na data do fechamento da fatura — o que pode gerar surpresas no valor final. Já os cartões de crédito emitidos nos Estados Unidos oferecem mais previsibilidade, pois operam com limite em dólar, menor ou nenhum IOF e podem ser usados com maior aceitação no comércio local.

Se optar por levar dinheiro em espécie, saiba que o limite para não precisar declarar na Receita Federal é de R$ 10 mil. Acima disso, é necessário preencher um formulário eletrônico antes do embarque, sob risco de multa e retenção do valor.

Onde morar: como escolher entre Airbnb, hotel ou aluguel tradicional

Escolher o tipo de moradia ideal também faz parte do planejamento. Tudo depende do perfil do viajante, da duração da estadia e do orçamento disponível.

O Airbnb costuma ser uma opção prática para quem busca flexibilidade e conforto. Alugar um apartamento com cozinha e lavanderia pode ser uma vantagem enorme em estadias longas, além de permitir negociações diretas com os anfitriões para descontos mensais.

Já os hotéis oferecem estrutura, limpeza diária e segurança — mas com um custo elevado a longo prazo. Ainda assim, podem ser viáveis nos primeiros dias, enquanto o viajante busca uma alternativa mais permanente.

O aluguel tradicional é ideal para quem vai permanecer no país por seis meses ou mais. Os contratos costumam ser mais baratos, mas exigem comprovação de renda, histórico de crédito nos EUA e, muitas vezes, um fiador ou depósito caução. Ao escolher essa opção, é importante avaliar bem o bairro, a infraestrutura e a distância até centros comerciais ou locais de estudo e trabalho.

Independentemente da escolha, sempre utilize plataformas seguras, evite fechar negócios por fora e leia atentamente o contrato.

Seguro saúde: por que é obrigatório e como escolher o ideal

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Seguro saúde (Crédito: Adobe Stock)

Nos Estados Unidos, o sistema de saúde é um dos mais caros do mundo. Uma simples consulta pode custar centenas de dólares, e uma internação, milhares. Por isso, o seguro saúde não é apenas recomendado — ele é essencial.

Para quem vai passar mais de 90 dias no país, o ideal é contratar um plano com ampla cobertura, incluindo urgência, emergência, exames e até atendimento odontológico. A cobertura mínima recomendada gira em torno de 100 mil dólares. Verifique se o plano reembolsa os gastos ou se oferece atendimento direto na rede credenciada americana, o que costuma ser mais prático.

Vale lembrar que o seguro saúde é diferente do seguro viagem tradicional, que geralmente tem cobertura limitada e é pensado para períodos curtos.

Itens essenciais para levar na mala em uma temporada nos EUA

mala de viagem
Mala de viagem (Crédito: Adobe Stock)

Fazer as malas para uma temporada longa nos Estados Unidos exige critério, planejamento e conhecimento sobre o clima local. O ideal é levar apenas o essencial, lembrando que será possível comprar o que for necessário por lá — muitas vezes com melhor preço e qualidade.

Roupas devem ser escolhidas conforme a estação do ano e o destino específico. Para o inverno em cidades como Chicago ou Boston, roupas térmicas, casacos pesados, botas impermeáveis e acessórios como luvas e toucas são indispensáveis. Já no verão, camisetas leves, calçados confortáveis e proteção solar são mais úteis.

Adaptadores de tomada também são imprescindíveis, já que o padrão americano (tipo A e B) e a voltagem (110V) são diferentes da maioria das regiões brasileiras. Equipamentos como notebooks e celulares geralmente são bivolt, mas é sempre bom checar. Secadores, chapinhas e outros eletrônicos de uso pessoal podem não funcionar corretamente sem um transformador de voltagem.

  • Leia também: Cartão internacional ou americano: escolha inteligente para viagens

Leve também medicamentos de uso contínuo, acompanhados de receita médica preferencialmente traduzida. Isso facilita a passagem pela alfândega e pode ser exigido em caso de inspeção. Alguns remédios comuns no Brasil são vendidos apenas com prescrição nos EUA ou têm nomes comerciais diferentes.

Outros itens importantes incluem documentos impressos e digitais (passaporte, seguro, comprovante de matrícula ou trabalho), cópias na nuvem, dinheiro em espécie dentro do limite permitido, uma mochila prática para o dia a dia e roupas básicas de cama e banho, se o local de hospedagem não fornecer.

Checklist final: o que revisar na semana da viagem

organização viagem
Organização viagem (Créditos: Adobe Stock)

Na semana que antecede o embarque, vale retomar todos os pontos do checklist de viagem internacional para garantir que nada fique para trás. Uma boa ideia é fazer uma lista física ou usar um app de organização para checar item por item.

Comece conferindo os documentos de viagem: passaporte válido, visto apropriado, seguro saúde, comprovantes de hospedagem e reservas, além de cópias físicas e digitais de tudo isso.

Verifique também se os cartões de crédito internacionais ou americanos estão desbloqueados para uso no exterior. É recomendado avisar o banco com antecedência para evitar bloqueios por suspeita de fraude. Caso vá levar dólares em espécie, organize o valor e, se necessário, preencha o formulário de declaração à Receita.

Confirme também o transporte entre aeroporto e hospedagem, revise os detalhes da sua moradia (como check-in e regras) e separe um kit com os documentos mais importantes em uma pasta de fácil acesso.

Por fim, instale aplicativos úteis, como Google Maps, Uber, tradutores, apps bancários e o da companhia aérea. E lembre-se de ativar o roaming internacional ou adquirir um chip local para garantir conexão assim que chegar.

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Caio

Sobre o autor

Profissional com ampla experiência em marketing estratégico e digital, liderando iniciativas que impulsionam o crescimento de marcas e fortalecem sua presença no mercado.